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Maracaju, Mato Grosso do Sul, Brazil
Professora de Artes na Rede Estadual - Escola Pe Constantino de Monte

Morre a árvore, nasce a arte

Morre a árvore, nasce a arte
Escultura de Elmar Medeiros em Maracaju

segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Teatro



História do Teatro

teatro teve sua origem no século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Esta figura mitológica corresponde à Baco em Roma.

Baco - Caravaggio

Essas festas, rituais sagrados, procissões e recitais, aconteciam uma vez por ano na primavera e duravam dias seguidos, quando se fazia a colheita do vinho naquela região.

Bacanal - Ticiano


O teatro grego surgiu de um acontecimento inusitado: Um participante dos rituais sagrados veste uma máscara com cachos de uvas, sobe num tablado numa praça e diz: “Eu sou Dionísio!”.

Causou espanto a coragem em colocar-se no lugar de um deus, ou fingir ser um deus, o que não havia acontecido antes, um deus era para ser louvado, um ser intocável, e neste momento sua presença havia sido invocada de uma forma totalmente nova. Téspis, este homem, foi considerado o primeiro ator.

Ele transformou o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o ritual em teatro, e pela primeira vez, mostrou que podemos representar o outro. Foi o marco inicial da ação dramática.

Vão surgindo os teatros gregos ao ar livre, construções em encostas que usavam a ciência da acústica e de suas arquibancadas podia-se ouvir perfeitamente o que aconteci ao centro.

Epidauro - Argólia - Grécia

O teatro desenvolveu-se  muito rápido e logo se espalhou por toda área de influência grega, depois os romanos o levaram para pontos distantes da civilização.

As peças originalmente eram encenadas somente por um ator masculino que usava máscaras para representar personagens femininos. Logo foi inserido um segundo ator, conhecido como deuteragonista e logo depois de um terceiro, o trigonista.

Tragédia e comédia foram os dois primeiros gêneros teatrais, e é daí que se originou o símbolo do teatro, as duas máscaras, triste e alegre!!


A tragédia era o gênero mais antigo do mundo e os temas eram relativos a religião ou contos de heróis. Já a comédia, o gênero novo que acabou caindo nas graças dos gregos, tinha temas mais voltados para o cotidiano, para os costumes, contendo até críticas aos governantes e neste caso eram tratados como sátiras.

Fonte: Infoescola



quinta-feira, 2 de abril de 2020

Arte no Egito



Às margens do Rio Nilo, na África, ficava essa civilização que foi uma das mais importantes da antiguidade 3.200 anos antes de Cristo.



 A organização social era complexa e riquíssima em realizações culturais e colossais construções.









Esse império que durou cerca de 3 mil anos foi dividido em Antigo, Médio e Novo Império, e em todos eles manifesta-se o grande poder dos faraós.


Foi somente depois que a Pedra de Roseta foi descoberta em 1799, é que surgiu a moderna ciência da Egiptologia. 


A mensagem nela contida, escrita em hieróglifo (escrita egípcia oficial para documentos), demótico (escrita egípcia do dia-a-dia) e grego. A partir de sua descoberta foi possível traduzir as escritas egípcias, e foi criada a Egiptologia, ciência que estuda o incrível  universo desta civilização.






A Arte Egípcia refletiu sua crença de que a vida humana podia sofrer interferência dos deuses, e que a vida após a morte era considerada mais importante. 



Dessa forma, pintura e escultura giraram em torno de imagens curiosíssimas com uma forma de representação muito particular e a arquitetura, representadas nas tumbas e construções mortuárias.




Indivíduos em posição de destaque na hierarquia social eram sepultados nas mastabas, construções retangulares.


 Estas mastabas. mais tarde, deram origem às pirâmides onde os faraós eram sepultados. 


As pirâmides mais famosas são as do deserto de Gizé construídas pelos importantes faraós do antigo império: Quéops, Quéfren e Miquerinos.



As esfinges eram esculturas com cabeça humana e corpo de leão que serviam para oferecer proteção, como por exemplo, a de Quéfren ou de Gizé, a mais conhecida, construída para guardar sua pirâmide.




Observem as esfinges guardando a entrada do templo.



Objetos fúnebres eram deixados juntos aos mortos para garantir-lhes a vida após a morte. 

Estatuetas, vasos, móveis, alimentos, e quanto mais poderoso o morto, mais ricas eram as dependências mortuárias, culminando no túmulo de Tutancâmon, faraó morto com apenas 18 anos. 




Seu túmulo não foi uma pirâmide, mas uma grande construção subterrânea no Vale dos Reis formada por um salão de entrada com duas portas que levam à câmara do tesouro e à sala sepulcral.


Um dos mais belos objetos encontrados foi um trono de madeira esculpida, recoberto com lâminas de ouro e ornamentado com incrustações multicoloridas de vidro, cerâmica esmaltada, prata e pedras. 




 Sua múmia estava dentro de três sarcófagos, um dentro do outro: um de madeira dourada, outro de madeira com incrustações preciosas e o terceiro em ouro maciço, com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas.



Veja aqui muito mais sobre a Descoberta da Tumba de Tutancamon!!!




No Egito antigo a Arte servia de meio de difusão de preceitos e crenças, e seguia padrões e regras que limitavam a criatividade e a imaginação pessoal do artista. Na pintura não foi usado o naturalismo, e sim o estilismo obedecendo a Lei da Frontalidade,


 Nesta regra o ser humano é representado de frente, enquanto cabeça, pernas e pés são vistos de perfil.


















Na escultura são comuns figuras humanas com ombros largos e quadris estreitos em pé ou sentadas em posições rígidas, fixas. 




As poses eram quase sempre frontais e simétricas, com braços unidos ao tronco e pernas fechadas.



Havia também imagens de deuses com cabeça de animais como gatos cachorros ou águias com corpo humano. 






No reinado de Ramsés II, estátuas gigantescas e imensas colunas exaltavam os feitos políticos do soberano, e hieróglifos (escrita por imagens) começam a ser utilizados como elemento estético.  







Baixos relevos são esculpidos nas fachadas e colunas dos templos e passam a fazer parte da ornamentação das obras arquitetônicas.








 Mais tarde, no Novo Império, o Faraó Akenaton relaxou as regras mais rígidas, e podemos notar isso na Arte deste período, com posições mais livres.













Curiosidades





O "Olho de Hórus"